O Guia do Comprador de Café para a Colômbia

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Variedades CBGC

CBGC 3.05 Variedades Antigas e Raridades

Durante a última década, a variedade de variedades cultivadas na Colômbia aumentou muito (Flórez Ramos et al 2017). Variedades tradicionais como Típica, Bourbon, e Maragogype não são mais cultivados de forma intensiva, sendo em grande parte substituídos pelos híbridos resistentes à ferrugem desenvolvidos pelo Cenicafé. Os produtores especializados, por outro lado, recorreram a variedades exóticas e raras como fonte de novos perfis de sabores.

Dois exemplos populares são Uau Uau e Rume Sudão, descendente de variedades selvagens coletadas na África Oriental. As antigas variedades cultivadas também estão se tornando mais comuns na Colômbia. Moka, uma variedade anã de baixo rendimento cultivada no Iêmen, é conhecida por suas sementes minúsculas (Flórez Ramos et al 2017).

Moka é uma variedade de baixo rendimento que produz frutos excepcionalmente pequenos. Imagem cortesia de Finca Villa Betulia

Java, originalmente um etíope raça local, foi cultivado na ilha de Java e depois trazido para as Américas na década de 1990. Java pode produzir xícaras de alta qualidade e mostra alguma tolerância à ferrugem das folhas e às doenças dos frutos do café (Pesquisa Mundial do Café 2022).

Maduro Java cerejas. Imagem cortesia de Finca Villa Betulia

Os testes genéticos revelaram que algumas das variedades mais distintas da Colômbia são provavelmente descendentes de raças locais da Etiópia. Na Lição 3.01, discutimos o exemplo mais famoso: Bourbon rosa. Esta variedade era amplamente considerada uma Bourbon híbrido, mas a análise genética sugere que está mais intimamente relacionado com variedades selvagens da Etiópia do que com Bourbon.

Outro exemplo é Quiroso, às vezes referido como Caturra Chiroso por causa de sua baixa estatura. Esta variedade, reconhecida pelas cerejas e sementes alongadas, semelhantes às Gueixa, é valorizado pelos seus aromas florais e elevada doçura.