O Guia do Comprador de Café para o Brasil

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Rondônia, Rio de Janeiro e outras regiões

CBGB 4.05 Goiás

Colheita: maio a setembro
Altitude: 700–1.300 metros (2.300–4.260 pés) acima do nível do mar
Precipitação: 1.440–1.810 milímetros (57–71 polegadas)
Temperatura: 22–26°C (72–79°F)

O estado de Goiás. O enclave retangular na porção leste do estado, o Distrito Federal (Distrito Federal), contém a capital nacional, Brasília.

O estado de Goiás está situado no centro do Brasil, noroeste de Minas Gerais e oeste da Bahia. Goiás fica no coração do Cerrado, a enorme savana montanhosa que cobre grande parte do centro do Brasil. Goiás foi escolhida para ser a sede da nova capital do Brasil, Brasília, na década de 1950, e desde então a população do estado cresceu rapidamente, mais do que triplicando entre 1950 e 1980.

A cafeicultura começou a se espalhar para Goiás a partir das vizinhas Bahia e Minas Gerais nesse período (Caldarelli et al 2019). Tal como aconteceu com a região do Cerrado Mineiro de Minas Gerais, a agricultura industrializada expandiu-se em Goiás com o desenvolvimento da calagem e da irrigação e fertilização em grande escala na segunda metade do século XX. Essas tecnologias ajudaram a região leste de Goiás a se tornar a região cafeeira mais produtiva de todo o Brasil, com produção de 55 sacas por hectare, em comparação com a média nacional de 18 sacas por hectare (Cecafé 2007).

Algumas fazendas no sudeste de Goiás fazem parte da Denominação de Origem (DO) do Cerrado Mineiro, mas uma associação de agricultores de Goiás também começou a trabalhar para criar uma Indicação de Procedência (IP) separada para o café cultivado no estado (CCCMG 2017). As maiores áreas cafeeiras do estado ficam no sudeste e são caracterizadas por grandes plantações que fazem uso extensivo de irrigação, fertilizantes e mecanização.

No Nordeste do estado, a região chamada Alto Paraíso possui altitudes elevadas propícias à cafeicultura, mas a agricultura industrializada ali é restrita porque a região está dentro de uma área de proteção ambiental. Isto cria a possibilidade de desenvolvimento de explorações agrícolas de pequena escala e especializadas na região (Campos e Valente 2009).